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Exposição de Desenho de Fernando Silva

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A Junta de Freguesia dotou a sua sede em Carnaxide de um espaço expositivo que permite a realização de exposições periódicas, individuais ou coletivas de artes plásticas.

O desafio foi lançado a todos os munícipes residentes na nossa União de Freguesias ou no Concelho de Oeiras através deste portal e mediante inscrição prévia.

O desafio foi aceite pelo Sr. Fernando Silva, sendo que será a sua primeira exposição nesta União de Freguesias de Carnaxide e Queijas.

Convidamos todos os Municipes a visitar a exposição de Desenho de Fernando Silva, entre dia 09 e 18 de Dezembro, no Espaço Expositivo desta Junta de Freguesia, no Centro Cívico de Carnaxide, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00 (2ª, 3ª,4ª e 6ª) e das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 20h00 (5ª Feira), e que decerto ficará agradado pelas obras expostas.

A todos o nosso obrigado.

Biografia de Fernando Silva

Fernando Silva

Fernando Silva nascido a 28 de Dezembro de 1938, estudou nas Escolas Pedro Santarém, Veiga Beirão e no Liceu Charles Pierre em Lisboa. Desde muito cedo, começou a fazer teatro, desenvolvendo depois desde 1956 uma intensa acção nessa actividade amadora, representando mais de meia centena de peças de sua autoria e outros autores, distinguindo-se com uma grande série de revistas teatrais também de sua autoria, tanto no Grupo Recreativo de Tercena onde esteve em laboração  cerca de trinta anos e mais tarde na nova colectividade, Associação Cultural de Tercena, onde já realizou, escreveu e encenou vinte espectáculos.

Paralelamente, desde muito novo apaixonou-se  pela pintura e desenho, possuindo uma grande colecção de quadros a óleo e a preto e branco, tendo exposto por diversas vezes em exposições particulares, e pela primeira vez oficialmente em Junho de 2005 na Fábrica da Pólvora, iniciativa da C. M. Oeiras, conservando o seu espólio no “Museu Etnográfico de Tercena» na Quinta do Filinto nesta localidade, patente ao público diariamente. Possui ainda alguns dos seus quadros, espalhados pelo país, ofertas suas a amigos e outros a particulares em Espanha, sendo de destacar a sua colecção de casais e quintas agrícolas, a que deu o nome de “Locais etnográficos” da freguesia de Barcarena.

Nunca estudou pintura, mas desde muito novo gostou desta arte, daí que nem sempre lhe ocorra disposição para ela, mas quando se dedica, está largas temporadas, até que a vontade se extinga e isto devido à sua grande azáfama com a vida literária e jornalística que o ocupa quase a totalidade das horas do dia. Dado o seu grande amor à região onde nasceu, estudou particularmente etnografia e frequentou vários cursos de história local, pelo que a sua principal actividade é a escrita, mantendo  em carteira muitos trabalhos  à espera de serem editados. Na área associativa fundou a Associação Cultural de Tercena em 1990, tendo-se mantido como presidente durante 24 anos, criando o rancho folclórico “As Macanitas” de Tercena, com o qual levou o nome da  localidade, freguesia e  concelho aos  mais distantes pontos do mundo, como Brasil, Áustria, Espanha,  todas as ilhas açorianas e madeirenses, onde realizou cerca de meio milhar de espectáculos de folclore e ainda dando a conhecer aos elementos do grupo quase todos os concelhos do país. Fundou e concebeu o Museu Etnográfico de Tercena em 2006, e respectiva  biblioteca, mantendo-os abertos ao público a custas suas, promovendo visitas colectivas, palestras e exposições na Sala  Multiusos  numa média de uma duas dezenas  por ano.

Em 1975 criou o Jornal “A Voz de Torcena” que ainda mantém e o Jornal “A Voz do Folclore”, que após seis anos de publicações  teve de acabar.   Publicou quinze livros, a grande maioria como edição de autor. Em 2010 depois de ter feito uma viagem à ilha de Graciosa, ficou de tal forma encantado que escreveu “Graciosa – Refúgio Paradisíaco”, que foi amplamente espalhado pela ilha, por ter sido muito bem recebido e divulgado pelo Dr. Jorge Cunha director do Museu de Santa Cruz da Graciosa, assim como pelo presidente da autarquia. Foi o seu último trabalho publicado, e ultimamente tem-se dedicado ao jornalismo e à pintura de onde saíram as duas colecções,  “Preto no Branco” e  “Verdalejo”, num total de setenta quadros. Foi condecorado e homenageado pela Junta de Freguesia de Barcarena em 2008, pelo Rancho Folclórico “As Macanitas” de Tercena em 2011 e 2013,  e em 2014 foi-lhe atribuída a medalha de prata de Mérito Municipal da Câmara M. Oeiras, depois de ter recebido a medalha de ouro da autarquia oeirense em 1997.Fernando Silva é casado desde 1961, aposentado da Fábrica da Pólvora de Barcarena desde 1983, tem um filho e dois netos e é nos mais novos que acredita possa haver alguma vontade de dar continuidade ao seu longo trabalho de cerca de sessenta anos ligado à cultura.

2014/12/05 JF UF Carnaxide e Queijas


 

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